O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, disse que cerca de 30 dos 34 sindicatos de empregados dos Correios aderiram à paralisação. A estimativa da Fentect é de que 70% dos 116 mil funcionários em todo o País deixem de trabalhar durante a greve. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não decidiu até o momento se paralisa também os serviços de entrega com hora marcada, como o Sedex 10. Todas as demais entregas não devem ser feitas.
Os funcionários reivindicam uma reposição salarial de 41,03%, que corresponde a perdas ocorridas desde agosto de 1994. Também reivindicam um aumento linear de R$ 300 no piso salarial da categoria, que é de R$ 640.
Segundo o coordenador do Comando de Negociação da Fentect, Emerson Vasconcelos da Silva, a proposta dos funcionários foi apresentada aos Correios em 30 de julho, e a empresa, segundo ele, apresentou uma contraproposta de reajuste de 4,5%, que foi rejeitada pela categoria.
A Fentect havia dado prazo até esta terça-feira para que a empresa apresentasse uma nova proposta, o que não ocorreu, segundo o representante da Federação.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que tem conversado com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para tentar resolver a questão. Segundo ele, o reajuste não depende apenas de seu ministério ou dos Correios, mas também do Planejamento. “É de lá que vem a orientação sobre se podemos aceitar ou não. Mas estou torcendo para que nas próximas horas possamos encontrar um caminho para resolver a questão”, disse.
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