
A economia brasileira abriu 242.126 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, no melhor desempenho mensal deste ano e na melhor leitura para o mês desde o início da série histórica iniciada em 1992, mostraram dados do Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.457.455 trabalhadores foram admitidos no mês passado e 1.215.329 foram demitidos.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, "o resultado de setembro será melhor do que o de agosto". Ele reafirmou a previsão de que 2009 encerrará com mais de um 1 milhão de vagas criadas e acrescentou que 2010 será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego.
Segundo o ministro, a indústria vai ter contratação muito forte porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global.
Outro impulso deve vir da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa "Minha casa, minha vida" para o setor começará a ganhar fôlego.
Crescimento
A criação líquida de empregos formais superou ligeiramente a registrada em agosto de 2008, quando o saldo de contratações foi de 239.123 vagas.
No acumulado do ano, foram adicionados à economia 680.034 postos de trabalho. Apenas o mês de janeiro teve um resultado negativo, em que as demissões superaram as contratações em 101,7 mil.
Setores
O destaque do mês é a recuperação da indústria, setor mais afetado pela crise financeira e que demitiu em todo o primeiro trimestre. A criação líquida de postos nesse segmento somou 66.564 - também o melhor resultado do ano para a indústria.
O setor de Serviços continua a liderar a geração líquida de postos de trabalho, com 85.568 vagas no mês. Seguem-se Comércio, com 56.813, e Construção Civil, com 39.957.
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